Universo da alma

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não mais um Lar – Felipe Alexandre



Eu não consegui mais dizer o que sentia
Era como não se houve mais ninguém pra ler esses versos
Como se não existisse mais pessoas para ler “daquela” maneira...
Eu me senti assim, muitos dias, mas ninguém pode me ajudar...
Eu só ouvi comentar, eu só ouvi as pessoas falarem, que eu não aprendi com meus erros.

O que está errado agora? O que há de errado?
Será que essa inteligência tola não consegue engolir o fato mais humano?
“errar é humano” os sábios já diziam.
Eu não sei de onde toda essa ignorância veio,  nem como chegou
Mas está confuso, tudo parece abstrato em minha mente.

Eu quis ir pra casa, eu quis me afogar no meu lar.
Triste foi lembrar que ninguém me esperava, já não havia mais um doce sorriso...
Não havia ninguém a me esperar, apenas a poeira de meu quarto.
Este meu refugio, que odiaria chamar de meu lugar.
Afogar-me na minha gentil cama, e pensar: “dormir para sempre não seria tão ruim assim?”

Abro meus olhos, olho ao meu redor
Tento encontrar as razões, mas apenas lembro que fui rejeitado,
Lembro que não sou mais digno.
Não encontro meu passado e me pergunto o que deixei de errado.

Uma voz dentro de mim conforta-me dizendo
“Seja forte, você é forte!”
Tantos problemas, que eu nem sei de onde vieram.
Estou morrendo; é triste pensar, mas é real, infelizmente é real.

Meus sentimentos se escondem, eles não são mais os mesmo.
Meus sonhos  já não consigo os encontrar, estão distorcidos que parecem pesadelos.
Talvez eu finalmente esteja perdendo a cabeça, finalmente louco...
Deixado para trás, pronto para morrer, pena que ninguém virá ao meu velório.
Eu estou perdendo a fé e caindo mais uma vez na desgraça.

É como assistir um filme que você já sabe o fim, e torce para que seja diferente
Eu tento sorrir, afinal este sempre foi minha melhor mascara;
Sorrisos e risos que mentem para mim mesmo.
Essas máscaras estão por todo lugar.
Elas invadem meu lar, elas consomem minha vida e eu me sinto morrendo novamente.
Esse é meu ultimo verso, essa é minha ultima adaga, me embriagarei nesse vinho barato e arruinarei esse lugar, por que aqui, não é mais meu lar.

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