Universo da alma

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Lua (Felipe A.)


No céu humano, condenada a solidão..
Nos vigia, nos observa..
Nos guia entre a escuridão da noite,
E faz nos lembrar o quão pequenos somos diante de ti...

Sozinha no alto dos céus
A lua... Oh doce lua de face tão branca e luminosa..
Que na sua maior agonia.. amarela se mostra, para lembrar
Que nem mesmo o brilho do ouro é tão esplêndido e belo quanto o do teu luar.

Lua que em noites em claro, assiste e observa a humanidade..
Que vê amantes comerem do fruto do amor, e do desejo cairem em tentação
Lua que sozinha, tão triste, espera o toque... O toque de seu grande amor..
Ninguém merece viver sozinho.. Nem mesmo uma ilha é digna da solidão.

Grandiosa lua, tão feminina, grande mãe de amor,
Tão nobre teus segredos, tão nobre tua sabedoria..
Ingenuidade de teu doce e oculto sorriso..
Toca, e conforta aqueles que assim como você, aguardam seu grande amor.

Lua que cativa os oceanos, que quando mostra sua beleza divina
Os mares aumentam com a esperança de tocar sua bela face.
Humanos de tolos esqueceram a essência real de cada ser,
Esqueceram a nobreza da vida, dos elementos e dos astros
Que brilham e nos vigiam como anjos no céu.

A sabedoria que foi perdida,
A inteligência que ficou cega de tanta informação,
A mente que foi poluída com “maneiras de viver”,
Quando  na verdade o homem não precisa de nada disso..

Lua, oh grande lua..
Nas linhas de tua face, um dia espero tocar-te..
O espírito da grande mulher,
A grande feminina, delicada e esplêndida
Ilumina e ensina os passos para que eu possa chegar até você..

Por mais que as noites sejam escuras..
Saberei que pelo meio desta grande escuridão,
Tu me observas escondida entre as nuvens, e teu luar me toca.. Me conforta..
Oh Lua seja minha observadora, e me ensine à pureza e a sabedoria que foi perdida nessa triste e cega humanidade..

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